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Diário duma rapariga borderline

Como não sou como a comum das mulheres na casa dos 30, sem falsas modéstias sei que sou gira, inteligente, boa, divertida e amiga. Sou também mázinha, crítica, impulsiva, instável, insana. . Sou uma verdadeira Borderline.

Diário duma rapariga borderline

Como não sou como a comum das mulheres na casa dos 30, sem falsas modéstias sei que sou gira, inteligente, boa, divertida e amiga. Sou também mázinha, crítica, impulsiva, instável, insana. . Sou uma verdadeira Borderline.

30
Abr10

O nascimento do bebé:

Moky

Na atmosfera protegida do claustro materno, o feto vive num ambiente de extremo conforto. A temperatura ambiente tem variações mínimas para que ele não sofra sensações bruscas ou desagradáveis. Também é protegido das lesões externas pois esse líquido, amortecendo os golpes ou os movimentos súbitos, não deixa que ele bata violentamente contra a parede do útero que o envolve. Protege-o contra a perda de calor e é uma fonte de líquido oral facultando um simétrico crescimento e desenvolvimento. Os sons são filtrados de modo a proporcionar uma atmosfera agradável e não ameaçadora.

Quarenta semanas, mais coisa menos coisa, se passaram neste meio priveligiado e excepcional, excepto em certos casos, como o meu, em que o bebé decide nascer ou é forçado a faze-lo algums semanas (ou meses até) antes do previsto.

 As sensações agradáveis aqui vividas pelo feto, ficam gravadas indeléveis no magma proteico dos neurónios que constituem a sua substância mnémica ainda que primitiva. Pode dizer-se que o feto vive no princípio do prazer. A mente actua de modo a determinar o prazer e evitar o desprazer, a dor.


Assim, nas primeiras experiências de vinculação, os impulsos que vêm do inconsciente devem ser satisfeitas quase imediatamente. À medida que a criança vai crescendo ela vai gerindo cada vez melhor esses momentos de frustração.


A gravidez, muito embora seja um fenómeno natural ainda hoje é envolvida por muitas dúvidas e alguns tabus. Mesmo quando é programada e desejada, quando confirmada, gera sempre muita insegurança, medo e ansiedade.


A forma como se passa o momento do parto pode suscitar na mãe sentimentos diversos que podem ser determinantes para uma boa ou má aceitação do seu bebé.
A partir do momento em que o parto é desencadeado, o feto deixa o seu ninho de conforto e prazer e vai começar uma série de périplos na sua peregrinação em direcção à vida neste planeta. Do seu casulo encapsulado, onde viver é equacionado com satisfação, ele decide finalmente partir à descoberta dum universo onde o fantasma do desconhecido se dilui na volúpia obscura, tenebrosa e secreta dum sonho feito realidade.
Ele vai começar por ser comprimido através das contracções dos fortes músculos uterinos. Pouco a pouco vai sendo empurrado para a cavidade pélvica da mãe e passar pelo estreito canal vaginal. Durante essa passagem vai continuar a ser empurrado espasmodicamente, comprimido e finalmente ejectado. Além de tudo isto ainda vai ser tocado, manipulado e agarrado por mãos estranhas, vai ouvir vozes que não conhece, ver luzes que o assustam e sentir toques que o amedrontam. Ainda vai suportar a primeira separação da mãe pelo corte do cordão umbilical e o grandioso encontro com a vida extra uterina através do acto de respirar sozinho, onde cada inspiração e cada insuflação constituem experiências nunca dantes conhecidas, são situações muito aflitivas e que originam muita angústia e medo ao bebé.

Todo esse processo constitui o acto de nascer e, pelo sofrimento infligido à criança neste acto de desabrochar para a vida exterior ao útero, pode produzir-se um traumatismo que Roussillon chamou “o traumatismo primário” e que em inglês é traduzido por “agonia primária.» Ele pode definir-se como um traumatismo vivido e que não pôde ser simbolizado mas que contudo deixou traços profundos na memória emocional e no funcionamento futuro do sujeito.


Mesmo quando o parto é normal e o sofrimento é mínimo tanto para a criança como para a mãe, traços traumáticos ficam registados na massa mnémica do inconsciente da criança e podem reactualizar-se numa outra etapa do desenvolvimento. Segundo a opinião dos psicanalistas todo o traumatismo não simbolizado ou traduzido na realidade tende a repetir-se e a tornar-se inesquecível.


Até à idade da palavra, a nossa memória reage à medida das experiências vividas no processo de desenvolvimento. Registamos então nossas experiências numa memória sensorial e emocional. Pode dizer-se que se trata da memória dos sentidos. Através dos sentidos o sujeito desenvolve a habilidade de evocar estímulos passados. Depois, quando chega a idade da palavra, a linguagem dá à criança um novo meio de comunicar, de conhecer, de aprender e de se recordar dos acontecimentos. Surge a memoria intelectual ou simbólica. Através desses modos diferentes de conhecimento aparecem os conflitos interiores cada vez mais complexos. Começa a perceber-se um abismo e uma oposição entre aquilo que nos dizem, aquilo que constatamos e aquilo que sentimos. Pouco a pouco começamos a recalcar os desejos, as necessidades, os medos, os momentos de raiva e de ódio, a alegria, a dor e tudo o que os meus pais mostravam pela palavra e pelas atitudes que não estavam de acordo. É também assim que começo a tentar justificar os meus pensamentos e actos, sobretudo aquilo que me faz sofrer. “Se o meu pai me bate é porque eu mereço. Se ele não me ama é porque eu sou o culpado. Se tenho medo é porque sou um fraco e um cobarde.” A criança suporta cada vez menos esta realidade hostil e para preservar o equilíbrio começa a desenvolver a ilusão que pode controlar os acontecimentos, explica-los mesmo correndo o risco de cortar com aquilo que sinto. Começa um processo de desvalorização pessoal para explicar e viver melhor a falta de amor, as nossas dores e os nossos medos. Começamos a ver os outros através dos nossos conflitos interiores, dos sentimentos que recalcamos para que a realidade que nos atingia fosse menos difícil de viver. A única prenda que a natureza nos oferece – o presente, passa a traduzir-se em função do nosso passado que se projecta num futuro pouco radioso. Sentimos que ninguém nos compreende nem ninguém nos ouve.

27
Abr10

O primeiro dia do resto das nossas vidas...ou o dia D chegou...

Moky

á porta da maternidade no dia da tão esperada alta!

 

 

O dia começou para nós, pais, sem grandes expectativas. estávamos tão traumatizados com a desilusão de ontem que não queríamos sofrer mais assim.

Chegámos á Mac pela hora da mamada do almoço, ás 12h20, e disseram-nos logo que o Santi tinha alta hoje, logo após a passagem do oftalmologia.

Ficámos loucos de alegria, só não festejámos nesse momento porque ainda faltava um ultímo paaso, importantissimo, que era a "sentença" do oftalmologista, pois sabiamos que estes bebés são susceptiveis de retinopatias do prematuro, provocadas pela prematuridade e especialmente pelo oxigénio na encubadora.

Assim, esperámos.

 

Primeiro fomos almoçar nós...

Depois fomos aviar as receitas do pediatra, com os medicamentos que terá de fazer em casa, como as vitaminas e o ferro.

Por último fomos tratar do leite com "desconto", recorrendo á Dra. Isabel, nossa assistente social da Mac, um espectáculo e super profissional.

 

Quando voltámos á UCI, berçario, tinhamos á nossa espera, a tão desejada frase:

- Está tudo ok com os olhinhos do Santiago, podem prepará-lo para o levar...

 

E a partir daí seni-me sobre nuvens, com pezinhos de algodão... Tudo estava lindo, cor de rosa, já nasa fazia mal, nada me incomodava... Espectacular!

 

Tinha chegado o grande momento, meu Deus!

 

26
Abr10

A tão esperada alta médica...ou O dia de liberdade, quando chegará?

Moky

Estavamos os dois convencidos, eu e o Tó, que dia 26 de Abril, o mais tardar, o Santiago teria alta. O dr. Nuna assim o disse, na semana passada.

Para ajudar, também nos disseram, durante o fim-de-semana, que o mais provável era ele ter alta no inicio da semana, que deviamos levar o ovo e o saco pronto com a muda de roupa, blá blá blá...

Escusado será dizer que, quando chegada a tão esperada 2ªfeira essa bendita alta não lhe foi passada, que ficámos os dois de rastos, piursos com o hospital, com os médicos, com o tempo, com o guarda nocturno, eu sei lá...tudo e todos tinham a culpa, de o tão desejado dia nunca mais chegar.

 

Bem, agora pensando melhor e de cabeça fria, foi melhor assim:

- O motivo porque o Santi teris de ficar mais um dia na maternidade tinha toda a razão de ser, afinal ele tinha oftalmologista marcado para dia 27 pelas 14.30 e se saisse na véspera para casa, teriamos de voltar para a Mac e para a confusão de uma consulta externa, sem as regalias do internamento logo no dia seguinte.

Depois de muito pensar lá o deixámos ficar uma ultima noite pois temos em mãos um prematuro muito pequeno, ainda não vacinado (afinal as vacinas só se dão ás 2000 gramas de peso) e não podemos correr riscos desnecessários.

 

fomos para casa, conformados que essa seria a ultima noite sem o pequenote, na qual deveríamos recarregar baterias para o resto das nossas vidas. A PARTIR DE AMANHÃ SERÍAMOS PAIS A TEMPO INTEIRO!!!

25
Abr10

A semana no berçario

Moky

Desde dia 17 de abril que o Santiago foi transferido para o berçário, mesmo que ainda precise de sonda por algumas vezes.

Os dias foram passando e o bebé foi aprendendo a mamar cada vez melhor, até que no dia 19 de Abril o dr. Nuna me disse que provavcelmente o Santi teria autonomia alimentar e consequentemente alta por volta de dia 26 ou 27 de abril.

como as tias (enfermeiras) não estavam muitas vezes para se cansar e esperar quie o bebé mamasse tudo ( O santi tem muita obstipação,o que lhe causa desconforto, fazendo com que tenha que ser posto a arrotar a meio de cada mamada...lá está!), eu e o papá resolvemos ajudar o nosso bebé, provocando a sada da sonda que, a nosso ver, já só atrapalhava a mamada da criança, que se via aflita para sugar com  aqule esparguete a sair da garganta...

 

Escusado será dizer que apartir desse momento nunca mais o Santiago precisou de sonda, não é?

Entretanto ele já pesa 1910 gramas!!

10
Abr10

novamente o oxigénio.....

Moky

Hoje voltaste a necessitar de oxigénio na encubadora (22,6). E isso deixou-me alarmada.

depois vi passar o dr. de serviço, visto ser sábado, e perguntei-lhe o porquê deste retrocesso, ao que o dr. me respondeu que não tiveste nenhum retrocesso, que isto faz parte do processo de maturação dos pulmões dos prematuros e que só te foi dado oxigénio na encubadora porque te estavas a cansar um pouco.

Acabei por te mudar a fralda e te dar o leitinho dentro da encubadora, aproveitei para tentar conhecer melhor o que te fazer nestes casos de falta de oxigénio, e cheguei á conclusão que se é para acontecer estas coisas que seja enquanto estás na maternidade, visto que em casa seria dificil auxiliar-te automaticamente.

 

O melhor mesmo é levar o teu internamento na base do "Só Por Hoje", para ver se não colocamos demasiadas espectativas, que acabam por só nos fazer mal a nós, não achas baby?

 

Ps: Amanha quero ver-te melhor, apesar do teu peso ter sobido na mesma - 1145 gramas.

 

Com amor,

 

Mãe

09
Abr10

...

Moky

Antes de seres concebido,

Eu já te queria.

Antes de saires do meu ventre,

Eu já te amava.

Antes de teres uma hora de vida,

Eu já morreria por ti.

ESTE É O MILAGRE DA VIDA.

(Maureen Hawkins)

 

Pois é! Desde o Domingo de Páscoa que o Pukinha tem vindo sempre a crescer!!
No Domingo pesava 1195 gramas, depois passou para 1235 gramas, depois para 1285 grmas, seguido de 1300 gramas.
Na quinta feira, dia 8 já pesava 1375 gramas e hoje, sexta-feira dia 9, já pesa 1410 gramas!!

Próxima meta: quero que tenha kilo e meio, seguido de 1600 gramas, que é o peso minimo para se dar a passagem para a sala de berços ( a ultima etapa antes da vinda para casa!)!!

03
Abr10

A Páscoa do Santi

Moky

Na sexta-feira Santa decidimos visitar-te de tarde, não só por ser feriado mas também porque o papá e a mamã precisavam de tirar a barriga de misérias em relação ás horas de sono: 12 horas seguidas - fantástico!

 

Chegámos á maternidade ás 15horas, mesmo a tempo da mamã te mudar a fraldinha, na qual tinhas um "grande presente" á minha espera!

Como estás lindo filhote... 1165 gramas fazem toda a diferença rapaz!!

Os avós maternos foram visitar-te e como já não te viam á uns dias ficaram espantados com a tua evolução, acharam-te muito mais crescido!!

Continua assim Puka!

No Sábado fomos ver-te também ás 15h, mudei-te a fralda e soube o teu peso: 1185 gramas. Recebeste também a visita da avó paterna, que te admirou, babadissima!

03
Abr10

1 de Abril - Será dia das mentiras?

Moky

Parece mentira mas não é!

 

Como é dia 1 de Abril, julgámos ser tanga, mas não. Quando chegámos á maternidade tivemos 2 boas surpresas:

  1. Já pesas 1100 gramas;
  2. A partir de hoje vais mudar a forma de administração do leitinho: Agora o leite corre directamente para a sonda, sem necessitar daquela maquina doseadora que estipula o tempo de entrada do leite. Assim ele corre de forma muito mais rápida para o estômago, ficas saciado mais depressa, filhote!

Após te termos mudado a fralda a enfermeira trouxe o leite, na parte de trás da seringa, colocou-te ao colo do papá e.... lá estava o leite a correr depressinha para o teu estômago, tão lindo! Tão rápido e tu gostaste!

Espero que continues assim filho, pois para a semana fazes 34 semanas de gestação, a idade recomendada para se iniciar a toma por biberão e nós vamos lá estar, não vamos Santi???

01
Abr10

A Feira da Ladra já não é o que era!

Moky

Como estou mal de finanças e tenho a casa cheia de quinquilharia e objectos que não uso, decidi procurar informação sobre como vender na Feira da Ladra, tal como fazia á mais de 12 anos atrás.

Ó que recordação!! Velhos tempos, Moky...

Depois de muito pesquisar encontrei este blog. Assim sendo, aqui vai:

 

Para aqueles que querem saber os detalhes sobre como vender a sua quinquilharia na Feira da Ladra de Lisboa, aqui fica alguma informação que obtive de uma página da Câmara Municipal.

 

Feira da Ladra em Lisboa

Feira da Ladra em Lisboa

Bom, é preciso uma licença.
Como obtê-la?

i) pedir o cartão de feirante na Direcção Geral de Actividades Económicas (custo: 15€). O DL #42/2008 – que regulamenta a actividade dos feirantes – obriga a quem opera em feiras a possuir um cartão de âmbito nacional, bem como a colocação de um letreiro de identificação no espaço ocupado. Mesmo deixando de existir o cartão do feirante municipal, os feirantes continuam a pagar o espaço à Câmara Municipal de Lisboa.

ii) O pedido de licença para vender numa feira deve ser feito presencialmente na Divisão de Gestão de Feiras, Venda Ambulante e Comércio não Sedentário, uma vez que tem de se efectuar o pagamento da respectiva taxa da licença. Não é possível fazer o pedido através da Internet.

Relativamente à Feira da Ladra, é necessário entregar os seguintes documentos, que variam conforme a situação:

No caso de estudantes: Bilhete de Identidade, Cartão de Contribuinte e Cartão de Estudante. O requerente terá entre 16 e 25 anos e a licença tem de ser no mínimo para dois dias. O preço da licença (de acordo com a Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais de 2006) é de aproximadamente 4€.

No caso de reformados: Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte. Nesta situação, a licença tem de ser para o mês inteiro e o preço é de cerca de 16€.

No geral: Bilhete de Identidade, Cartão de Contribuinte e documento comprovativo de inscrição nas finanças como feirante (CAE 52623). Neste caso, a licença tem de ser para o mês inteiro e o preço ronda os 16€.

Existem nesta feira dois tipos de licenças de ocupação de lugares de venda:

i) Licenças de venda a título permanente quando se trate da ocupação de um lugar fixo;
ii) Licenças de venda a título acidental, para um lugar ocasionalmente disponível, por um período de entre 1 a 3 meses.

Os lugares a título permanente são atribuídos a pedido do interessado mediante requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com indicação dos artigos que pretende vender e respectivas fotografias. No caso de pretender obter uma licença de venda permanente deverá trazer consigo duas fotografias tipo-passe, o Bilhete de Identidade, Cartão de Contribuinte e cartão único de feirante, que deverá obter na DGAE, na Avenida Visconde Valmor, n.º 72, em Lisboa.

Os lugares a título acidental são atribuídos directamente no Departamento de Abastecimentos/Divisão de Gestão de Feiras, Venda Ambulante e Comércio Não Sedentário caso existam lugares vagos. O pagamento da licença é efectuado no momento da sua atribuição. No caso de pretender apenas uma licença de venda acidental, deverá trazer os documentos referidos anteriormente, à excepção, das fotografias tipo-passe.

Em qualquer um dos casos, a licença é atribuída no próprio dia, desde que apresente os documentos mencionados e efectue o pagamento da respectiva taxa.

Alameda das Linhas de Torres, 156 (com entrada pelas
traseiras do edifício (Rua Luis Pastor de Macedo)
1750-149 Lisboa
Tel: 218 170 800
Fax: 218 170 829
E-mail: dgfvacns@cm-lisboa.pt
Horário: de Segunda a Sexta, das 9h às 16h

Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE)
Av. Visconde de Valmor, 72
1069 – 041 Lisboa
Telef.: 21 791 91 00
Fax: 21 796 51 58
E-mail: dgae@dgae.min-economia.pt
URL: http://www.dgae.min-economia.pt

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