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Diário duma rapariga borderline

Como não sou como a comum das mulheres na casa dos 30, sem falsas modéstias sei que sou gira, inteligente, boa, divertida e amiga. Sou também mázinha, crítica, impulsiva, instável, insana. . Sou uma verdadeira Borderline.

Diário duma rapariga borderline

Como não sou como a comum das mulheres na casa dos 30, sem falsas modéstias sei que sou gira, inteligente, boa, divertida e amiga. Sou também mázinha, crítica, impulsiva, instável, insana. . Sou uma verdadeira Borderline.

23
Abr09

Para a minha amiga

Moky

Que o mundo dá mundo dá muitas voltas, já todos nós sabemos.

Primeiro foi o atinar:

- Mais do que necessário, uma PRIORIDADE!

Depois veio o terminar da faculdade:

- Já estava mais do que na altura, embora sinta saudades das nossas tardes de dolce far niente, tipica das amigas universitárias como nós as duas. Então nesta altura, em que o sol já se começa a sentir... Ai, praia de São Pedro, ou qualquer outra esplanada onde se possa ficar esparramada ao sol, a torrar, a rir e a cuscar!!!

Por último, veio a minha mudança de casa. Saí da cidade, da civilização, para o meio rural, o paraiso na terra. Embora reconheça que os verdadeiros amigos me fazem falta aqui.

 

Muita falta.

 

Mas também sei que quando são mesmo dos bons nunca partem. E nunca nos esquecem.

 

E é ai que entras tu amiga.

 

Pensei que os laços estivessem cortados, mas não.

 

Quando o P. que é nosso amigo comum, me disse que ias jantar lá casa, o meu coração sorriu. Estavas viva. Estavas bem: E eu estava feliz.

Claro que o bombardeei com perguntas, do género:

-  o que é que ela faz?

- como é que ela está?

- tem namorado?

- está gira não está? Atenção: para mim tu és a mais gira, de entre as mais giras ( com caracóis, é claro....hehehe...!)

 

E ele ficou de te mandar um beijinho meu.

No dia seguinte, no messenger, actual facilitador de encontros e reencontros entre velhos amigos (ena pá, descobri um tema fixe para um post....hehehehe!) o P. deu-me o teu contacto e eu fiz-te um pedido de amizade. Fogo pá, eu fiz-te um pedido de amizade!!! Ganda cena pá! .... E tu aceitaste.

 

E é aí que recomeça a nossa história, amigona. agora já só depende de nós novamente. Voltámos a tomar as rédeas (é pá, gosto disso...hehehe).

 

Nós retomámos o contacto. Espero que desta vez seja para  não se diluir mais nos afazeres quotidianos. Trocamos sms todos os dias, falamos no messenger. no telefone. No café. Na praia, em qualquer sítio. Não interessa, pois não?

 

Uma vez, alguém me disse que os amigos, quando são mesmo amigos, não se conseguem arrancar do peito, por muitos afastamentos que haja. Fica sempre uma raiz que pode voltar a germinar. Nem todas as pessoas podem ser apagadas das nossas vidas impunemente; algumas há que fazem parte de nós de tal maneira que as guardamos sempre no cofre das memórias e dos afectos.  E eu acredito no retomar de uma amizade: pode até renasçer mais forte, mais madura, menos dependente. A chave está em saber ver quando o outro reabre finalmente a porta; se vale a pena tentar de novo, então não há que ter medo de entrar. Costuma funcionar quando não se afastou o outro deliberadamente, quando foi a vida que fez das suas e não há rancor, quando não nos sentimos propositadamente “arrumados para canto”. Pode haver uma pessoa mudada à nossa espera que nos dê muito mais de si e queira receber mais.

Os amigos aquecem-nos a alma e aparecem de onde não se espera. Reaparecem do nada. Fechar a porta a esses (re)encontros é perder uma das melhores coisas que pode acontecer a uma pessoa: sentir que é importante e que não foi esquecido, que marcou, que ficou marcado pela vida de alguém.

Eu marquei-te e tu marcaste-me.

É por isso que somos tão especiais. E tão parecidas.

 

Adoro-te!

 

Para ti,

 

Moky
 

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