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Diário duma rapariga borderline

Como não sou como a comum das mulheres na casa dos 30, sem falsas modéstias sei que sou gira, inteligente, boa, divertida e amiga. Sou também mázinha, crítica, impulsiva, instável, insana. . Sou uma verdadeira Borderline.

Diário duma rapariga borderline

Como não sou como a comum das mulheres na casa dos 30, sem falsas modéstias sei que sou gira, inteligente, boa, divertida e amiga. Sou também mázinha, crítica, impulsiva, instável, insana. . Sou uma verdadeira Borderline.

06
Fev10

Crónicas de uma grávida:

Moky

Em relação aos sintomas:

Algumas mulheres têm sintomas logo após a concepção, outras detectam alguma alteração passados vários dias do óvulo fertilizado ter sido implantado na parede uterina; outras apenas desconfiam por causa do atraso da menstruação e da sensibilidade e aumento das maminhas.

Outros sintomas são: náuseas, vómitos, ardores de estômago, acidez, prisão de ventre, cansaço, sonolência, insónias, sensibilidade emocional, desejos alimentares (geralmente no primeiro trimestre), sede e vontade de urinar mais vezes ao dia que o normal.

O que apresentamos são apenas alguns dos sintomas mais frequentes no início da gravidez. Deverá sempre falar com o seu médico e explicar-lhe todas as mudanças que sente no seu corpo. Não queremos que se assuste com todos estes sintomas, (praticamente todas as mães passaram e muitas vão passar), até porque existem formas de alguns serem atenuados principalmente através da alimentação e da sua boa disposição mesmo em alturas difíceis. Estes sintomas são sinais de que o seu corpo está a mudar e está a preparar-se para receber um ser que é o seu filho.

Aumento dos seios são um dos primeiros sinais de gravidez. As maminhas endurecem, as veias ficam mais salientes, a auréola e o mamilo ficam mais escuros e inchados. Tudo para poder amamentar o seu filho! São necessários cuidados imediatos. Compre bons soutiens que segurem e protejam bem o peito. É importante ter alguns cuidados com a higiene do mamilo e dedicar alguns cuidados à pele do seu peito. É aconselhável colocar, todos os dias, um creme gordo nos seios para criar elasticidade e para que no final da gravidez os tecidos não cedam e rompam.

Náuseas e vómitos afectam quase 60% das mulheres grávidas e geralmente este mau estar aparece na quinta semana da gravidez e desaparece no final do terceiro trimestre. A pior altura é sempre de manhã quando se levanta, por isso, poderá ser suficiente comer um pedaço de pão seco antes de se levantar. Se, pelo contrário, as náuseas durarem o dia todo, deverá alterar as suas refeições diárias e passar a comer pouco e várias vezes ao dia, à base de alimentos leves e nutritivos, evitando alimentos muito salgados e muito doces. Também não é conveniente estar em ambientes fechados e de fumo para não estimular a náusea.

Poderá também tomar um chá de cidreira que geralmente acalma o estômago. Lembre-se que não deve tomar, em circunstância alguma, qualquer medicamento sem antes consultar o seu médico.

Ardores no estômago e acidez afectam quase 10% das mulheres grávidas e geralmente a causa é de origem nervosa e sentida após as refeições.

Deve tentar solucioná-los através da alimentação, repartindo-a ao longo do dia e tentar evitar sentar-se ou deitar-se após as refeições. Se as indisposições forem bastante incómodas deverá consultar o médico que poderá prescrever algum medicamento antiácido.

Prisão de ventre é um problema que afecta em maior número as mulheres e neste estado fisiológico ainda mais, principalmente após o primeiro trimestre. O útero fica mais pesado fazendo uma compressão cada vez maior e os intestinos ficam mais relaxados, reduzindo a força intestinal, devido às alterações hormonais da gravidez.

Não deverá recorrer a laxantes que irritem os intestinos. Deverá encontrar métodos naturais inofensivos e levar uma vida saudável de forma correcta.

Deve beber um copo de água logo pela manhã; os kiwis e fruta cozida também são métodos eficazes. Contudo poderá consultar o seu médico que também a pode aconselhar com outros métodos eficazes e não irritantes.

 

Cansaço e sonolência. Talvez porque o crescimento do feto beneficie com algum repouso materno, a Natureza dá à futura mamã mais sono. É conveniente dormir pelo menos 8 horas diárias e não se preocupe com o facto de não conseguir fazer tudo com o mesmo ritmo de antes. Isso é perfeitamente normal. Tem é que se adaptar e levar uma vida mais calma e tranquila, sem stress, descansar quando sentir necessidade, mas não é preciso abdicar das suas tarefas habituais desde que não exijam demasiados esforços.

Insónia pode surgir por causa da ansiedade e da insegurança, por pensar em como vai ser a sua vida após o nascimento do seu bebé, imaginar o seu dia-a-dia que já não vai ser como antes, pensar em como tudo vai correr... Tudo isto pode alterar o que devia ser um descanso tranquilo e sem preocupações. A partir do quinto mês é normal ter insónias por causa do seu bebé que já se move, dá pontapés, o que pode tornar o sono mais difícil. E mais tarde é difícil ter posição para dormir devido ao tamanho da sua barriguinha.

É aconselhável levar uma vida ordenada e calma, comer pouco à noite e não se deitar de barriga cheia. Se não tiver sono, leia um bom livro, veja um bom filme, ouça música que a acalme. É importante não pensar em assuntos negativos e incomodativos. Pensamento positivo, sempre!

Sensibilidade emocional. A gravidez aumenta a sensibilidade. As emoções, o olfacto e o gosto. A alegria e a tristeza são vividas intensamente. Valoriza-se mais os carinhos, a forma de os fazer e de os receber. E muito cuidado com o que se diz. A grávida tem tendência para levar tudo demasiado a sério. Um choro fácil é tão normal como a sua barriguinha a crescer!


Estas mudanças de humor podem dever-se às alterações dos níveis hormonais, que além de ocorrerem nesta fase, estendem-se até ao pós-parto e atacam o corpo da mulher na adolescência com a primeira menstruação e na menopausa, alterando totalmente o humor.

Quando lhe apetecer chorar, chore! Se lhe apetecer gritar, grite! Mas calma, se sentir que está a exagerar e que anda à demasiado tempo em baixo, o melhor é fazer uma guerra contra as hormonas e manter-se feliz. Afinal, há alguma coisa que nos faça mais feliz que gerar um filho?

Desejos alimentares afectam cerca de75 a 85% das grávidas que geralmente têm apetência por, pelo menos, um alimento. Por outro lado, cerca de 50 a 85% das grávidas ganham aversão a outro(s) alimento(s). Para além das mudanças hormonais, não há qualquer explicação para os tão famosos desejos das grávidas e não têm nada que ver com a deficiência de certos minerais no organismo, como muita gente pensa. Estes desejos, ocorrem geralmente no primeiro trimestre da gravidez, altura em que a mulher se está a adaptar a uma nova fase na sua vida. Muda os seus hábitos alimentares, o seu corpo sofre alterações, o humor também varia… Talvez para compensar qualquer falta que sente, por mudar os seus hábitos, por ter que seguir regras saudáveis, sinta necessidade de ter uma compensação que é reflectida nos supostos desejos. Desde que não sejam desejos prejudiciais à sua saúde e à do seu filho, não há qualquer contra-indicação para não serem satisfeitos.

Vontade frequente de urinar. No início e no fim da gravidez, irá sentir mais vontade de urinar como se ela tivesse sempre cheia. Isto deve-se à pressão que o útero exerce sobre a bexiga e sobre a urina nela contida. Estas sensações não podem ser evitadas. No entanto, como as infecções urinárias são bastante frequentes, durante este período, caso note dor ou ardor ao urinar, deverá consultar o seu médico, para poder saber se é, ou não, uma infecção urinária.


 

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